Cheguei a conclusão que eu sou muito mais romântica do que o que pensava. Os outros dizem-se românticos e não o são.
Quando eu penso em casar, penso em casar quando eu quiser. Não sou mesmo "Maria vai com as outras".
Quando eu penso em casar, penso em casar quando eu quiser. Não sou mesmo "Maria vai com as outras".
Quando as pessoas se referem a casar “porque está na hora” ou a ter filhos “porque o relógio biológico esta a apitar”…sempre me arrepiei.
Agora percebo: eu quero casar e ter filhos. Aliás, no fundo eu já casei.
Porque casar nunca foi assinar um papel.
Casar é estar junto da pessoa “no melhor e no pior, na saúde e na doença”, “ na vida e na morte até que a morte os separe”.
E, quando eu tive essa certeza, de que pude deixar a minha vida nas mãos daquela pessoa, aí, eu casei-me com essa pessoa.
Afinal, eu sou muito mais romântica do que os outros, porque não pus entraves.
Acreditei na pessoa. Fui, lancei-me, confiei. Isso é que é casar, de alma e coração.
Ser romântico não é oferecer flores ou chocolates como nos mostram os filmes.
Ser romântico não é oferecer flores ou chocolates como nos mostram os filmes.
Ser romântico, é estar lá, é ir sempre, sem por em causa o que se vai fazer, quanto se vai ganhar ou o que é que vai acontecer a seguir, porque desde se esteja com aquela pessoa, estaremos sempre bem.
Por isso é que o meu blog se chama pseudo-tudo. Porque as pessoas nem sempre são autênticas consigo próprias e com os outros.
Se eu for autêntica comigo, eu estarei sempre bem comigo e com os outros.
Adoro a palavra autenticidade. Custe o que custar, acho que temos que honrá-la.
Autenticidade não é verdade, porque cada um tem a sua verdade. Ao contrário do que pensamos, que existe uma verdade objectiva para todos.
Autenticidade é interna, pode ser simplesmente não dizer, não falar nada.
Mas quando nos sentimos autênticos, somos nos próprios. O resultado final não importa tanto como ser autêntico pelo caminho (caminho=vida).
E assim, aos 33 anos descobri que sou romântica. Que até faço surpresas às pessoas.
Ser romântico não é dar beijinhos ou abracinhos ou sequer dizer que se é. Ser romântico pode ficar calado, estar autêntico e acreditar que o caminho, seja ele porque turbulências, picadas ou auto-estradas for, ao lado daquela pessoa, fará sempre sentido.
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