Friday, September 23, 2011

Novo projecto: Ginásios com micro geração de energia

Tive uma ideia. Já que há falta de energia renovável e limpa, situação que está sempre a gerar discussão em Portugal, Porque não  criar Ginásios com micro geração de energia?

Eu explico.

Portugal, segundo ouvi dizer, compra energia a outros países. A EDP e outros forncedores estão prestes a aumentar o preço do fornecimento.

Ao mesmo tempo, constato que cada vez há mais ginásios a abrir e mais gente a querer preder mais peso. Ora, isto é um grande desperdício! Porque é que não se cria um sistema de geração de energia ligado as passadeiras, bicicletas e todos as outras maquinetas todos que estão nos ginásios!!!??? Por favor, pensem nisso! Estamos a desperdiçar energia que nós próprios produzimos!

Já imaginaram não ter de pagar a conta da Luz? Basta ter um acumulador, fazer 3 horas de Spining por semana e já está! E se marido e mulher e filhos dividirem as tarefas na passadeira poupa-se na conta de electricidade e, logo, perde-se peso, logo, reduz-se a obesidade, logo, reduz-o o risco de ataque cardíaco e morte por problemas coronários, logo, o desporto elevado o humor, logo, provavelmente reduz os niveis de depressão (que têm vindo a aumentar em Portugal), logo, logo, logo...

Digam lá se eu não tenho razão? Alguma empresa ou engenheiro quer avançar com esta ideia? Eu ofereço a ideia, nem quero comissão nem nada, mas avancem! (Por favor, digam que a ideia é minha, pois matei diversos neurónios a pensar nisso, e como sabem, os neurónios não renascem...)

A vida em pausa

Às vezes tenho uma clara e nítida sensação que tenho a vida em pausa.

Tenho um nítido sentimento que estou algures numa pausa e que vim aqui viver um pouco. 

Depois, caio em mim e concluo que isto é que é a vida "a sério" e que este momento é que foi uma pausa. 

Será? Talvez ande a ver muitos filmes sobre viagens no tempo, mas essa sensação de pausa faz-me sentir que a qualquer momento vou voltar à outra coisa que eu estava a fazer ou à outra vida que eu estava a viver e que, quando lá chegar, só passou um minuto ou um segundo. 

Mais alguém partilha deste sentimento?

O facto de ter vindo trabalhar para Angola ilustrou-me pela primeira vez este tal sentimento.

Em 2008, quando vim para o Lubango, muitas vezes tinha a sensação que tinha deixado a vida em pausa em Portugal.

O problema é que, apesar de saber que não é verdade (ou ter quase a certeza!), quando retorno a Portugal essa sensação acaba por sair reforçada, pois encontro a maioria das coisas exactamente como as deixei!

Às vezes o mesmo papelucho que deixei em cima da mesa ainda lá está, as pessoas parecem iguaizinhas ao aspectos que tinham no dia em que tomei café com elas há 4 meses, o meu carro esta lá a minha espera e, as vezes, até a minha roupa parece ainda cheirar a mim.

Será que não passou apenas 1 segundo desde que sai de lá?
Ou o facto de ter completado agora 33 anos, uma idade algo mítica, fez-me entrar numa nova crise?